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Notícias / Lightyear

Chris Evans rebate ataques a beijo lésbico em 'Lightyear': "As pessoas são idiotas"

Chris Evans rebate críticas homofóbicas sobre beijo lésbico em nova animação da Disney

Redação Publicado em 17/06/2022, às 18h43

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Chris Evans (à esqu.) e imagem de 'Lightyear' (à dir.) - Getty Images e Divulgação/Pixar
Chris Evans (à esqu.) e imagem de 'Lightyear' (à dir.) - Getty Images e Divulgação/Pixar

O ator Chris Evans, que dubla o personagem Buzz na nova animação da Disney Pixar, 'Lightyear', criticou internautas por comentários homofóbicos e pedidos de censura ao beijo lésbico retratado na animação.

Em entrevista à Reuters, ele disparou: "A grande verdade é que essas pessoas são idiotas", respondendo a respeito de pessoas que fizeram comentários preconceituosos a quanto a cena, sem terem assistido ao filme. "A história americana, a história humana é de constante despertar e crescimento social, e é isso que nos torna bons.", disse.

Sempre haverá pessoas com medo, sem consciência e tentando manter o que era antes. Mas essas pessoas morrem como dinossauros", completou. 

Na cena em questão, a protagonista Alisha Hawthorne, beija sua parceira, uma médica asiática, com a qual está iniciando uma família. De acordo com a produtora do longa, a cena não havia sido aprovada pela Disney num primeiro momento. A decisão foi alterada, após críticas feitas por membros da Pixar à retratação dos membros LGBTQIAP+ nas animações do estúdio.

Para Chris Evans, as conquistas devem ser comemoradas, mas melhor seria que a situação fosse natural aos olhos sociais:

"É difícil não ficar um pouco frustrado por ainda ser um tópico de discussão. O objetivo é que possamos chegar a um ponto em que seja a norma, e não seja um território desconhecido. Um ponto em que apenas seja assim", disse ele à Variety. 

"É uma honra fazer parte de algo que está dando esses passos, mas o objetivo é olharmos para trás e ficarmos surpresos por termos demorado tanto para chegar aqui", completou.

"Disney voltou atrás"

Incialmente, a cena, que provocou o cancelamento do filme em 14 países, foi descartada pela Disney, que voltou atrás após uma carta aberta escrita por funcionários da Pixar, em crítica à postura dos estúdios com relação às causas LGBTQIAP+.

A decisão também foi tomada após acusações de que a Walt Disney estaria oferencendo apoio financeiro a membros do legislativo que teriam participação no projeto de lei "Don't Say Gay" (“Não Diga Gay'' em tradução livre), aprovada pelo governador da Flórida, EUA. 

O projeto de lei nomeado popularmente como "Don't say gay", consistia no impedimento de que professores e escolas abordassem ou tocassem em assuntos relacionados ao tema LGBT no ambiente escolar.