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Notícias / Mohamed Al Fayed

Caso Mohamed Al Fayed: Mais 65 mulheres apresentam denúncias contra magnata

Após documentário exibido pela BBC, autoridades receberam dezenas de outras denúncias por supostos abusos cometidos por ex-sogro de Lady Di

Redação Publicado em 10/10/2024, às 12h45

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Mohamed Al Fayed - Getty Images
Mohamed Al Fayed - Getty Images

Um total de 65 novas denúncias de abuso sexual contra Mohamed Al Fayed foram apresentadas à BBC, abrangendo um período que remonta a 1977. As acusações surgiram após a exibição do documentário 'Al Fayed: Predator at Harrods', no qual cinco mulheres relataram terem sido estupradas pelo magnata.

Desde então, o número de mulheres que alegam ter sofrido assédio sexual, agressão sexual e estupro aumentou significativamente, conforme relatado pela emissora.

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Dessas novas denunciantes, 37 afirmaram ter trabalhado na loja de departamentos Harrods. Uma das vítimas afirmou ter sido atacada por Al Fayed em Dubai, em 1977, sendo essa a acusação mais antiga até o momento. A Harrods informou que, desde a exibição do documentário, mais de 200 indivíduos estão em processo para resolver suas reivindicações diretamente com a empresa.

Os advogados que representam as supostas vítimas informaram que o número de denunciantes já ultrapassa 70. O grupo Justiça para Sobreviventes da Harrods destacou que o número de mulheres sentindo-se seguras para relatar os abusos está crescendo diariamente. Atualmente, a organização representa 71 clientes e está processando outras 220 consultas.

As investigações

A Polícia Metropolitana de Londres anunciou estar investigando diversas novas acusações contra Al Fayed e revisará todas as denúncias existentes relativas a incidentes ocorridos entre 1979 e 2013 para garantir que não existam novas linhas de investigação com base nas informações recentes.

A polícia também está em contato com advogados das supostas vítimas para garantir que tenham a oportunidade de relatar qualquer delito.

Além disso, há alegações de que policiais corruptos teriam recebido cestas e subornos em dinheiro para ajudar Al Fayed a perseguir membros de sua equipe, incluindo uma jovem babá dos filhos do empresário que teria rejeitado seus avanços sexuais.

O comportamento predatório de Al Fayed já circulava desde meados da década de 1990, mas ações legais agressivas por parte de sua equipe jurídica impediram que muitas dessas histórias viessem à tona.

Em 1995, a Vanity Fair foi processada após publicar um artigo sobre exames médicos invasivos realizados em mulheres; o caso foi encerrado sem pagamento de indenizações. Anos mais tarde, relatos adicionais surgiram sobre agressões sexuais envolvendo o magnata e pagamentos feitos às vítimas em notas de 50 libras.

Em 2008, foi reportado pelo Mail on Sunday que um "alto executivo da Harrods" estava sob investigação por agredir sexualmente uma jovem de 15 anos; contudo, o nome do proprietário da Harrods não foi mencionado devido à pressão legal exercida pelos advogados de Al Fayed.