O vereador está preso desde 8 de abril, acusado pelo envolvimento na morte de Henry e por atrapalhar as investigações sobre o caso
De acordo com informações publicadas na noite da última quinta-feira, 29, pelo portal de notícias UOL, o vereador (sem partido) Dr. Jairinho, foi transferido para uma cela comum no Complexo Penitenciário de Gericinó, no Rio de Janeiro.
Segundo revelado na publicação, o homem passou um período em isolamento na prisão, não somente pelo protocolo em decorrência do novo coronavírus, mas também por poder não ser bem aceito na convivência de outros detentos, em decorrência do crime pelo qual é investigado.
Entretanto, de acordo com a reportagem, o diretor do presídio analisou a chamada “aceitação de risco” do vereador e agora Jairinho divide espaço com outros prisioneiros.
Assim que foi preso, no dia 8 de abril, por suspeita de envolvimento na morte do pequeno Henry Borel e por tentar atrapalhar as investigações sobre o caso, o médico ficou isolado para cumprir as medidas exigidas na pandemia. Entretanto, o Jairo alegou ter passado mal duas vezes, e para cumprir o protocolo, passou mais 14 dias isolado.
A ex-parceira de Jairinho, Monique Medeiros — que também está presa pelos mesmos motivos que o vereador — foi diagnosticada com Covid-19 na última semana, desde então, a mulher está em um hospital penitenciário onde recebe tratamento. Segundo revelado na publicação, ela passa bem.
No domingo de 7 de março de 2021,o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.
Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel, que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.
O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.
O inquérito, no entanto, ainda não foi concluído e, dessa forma, nenhum suspeito foi acusado formalmente, mesmo que a polícia acredite que trate-se de um assassinato. Da mesma forma, falta esclarecer o que realmente aconteceu com Henry naquele dia.