Tecnologia criada pelo filho de Marina Smith permitiu que parentes em luto conversassem com ela logo após a cremação
Redação Publicado em 18/08/2022, às 10h04
Uma britânica pôde responder às perguntas de seus parentes em luto que estavam presentes no seu próprio funeral a partir de uma tecnologia de vídeo que usa inteligência artificial.
Marina Smith, uma das cofundadoras do Centro Nacional do Holocausto em Nottinghamshire, no Reino Unido, faleceu em junho aos 87 anos. Seu velório foi organizado no mesmo mês.
No entanto, os convidados da cerimônia foram surpreendidos quando puderam conversar com a própria Marina em vídeo após a sua cremação. Tudo isso foi possível por meio da ferramenta de inteligência artificial da empresa de Stephen Smith, StoryFile.
Antes de morrer, a idosa havia gravado a si mesma contando detalhes de sua vida, muitos dos quais não eram totalmente conhecidos por seus familiares, que ficaram chocados ao escutarem tudo da boca da própria mulher após falecer.
Em entrevista ao The Telegraph, Stephen explicou que a tecnologia cria a “ilusão” de uma conversa em tempo real, pois as respostas são organizadas para que pareça que a pessoa está falando “como se estivesse lá". Ele chamou isso de "vídeo conversacional".
Mamãe respondeu a perguntas de parentes em luto depois que eles assistiram a sua cremação”, contou.
“O extraordinário foi que ela respondeu às perguntas com novos detalhes e honestidade. As pessoas se sentem encorajadas ao registrar seus dados. Os enlutados podem ter uma versão mais livre e verdadeira de seu ente querido perdido”, acrescentou.
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