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Notícias / Cristina Kirchner

Avô de suspeito de tentar matar Kirchner matou a própria esposa nos anos 90

O brasileiro que está sendo acusado de tentar atirar em Kirchner nesta quinta-feira, 1, possui um histórico de crimes dentro da sua família

Redação Publicado em 02/09/2022, às 17h22

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O brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel - Divulgão/Facebook
O brasileiro Fernando Andrés Sabag Montiel - Divulgão/Facebook

O brasileiro acusado de tentar matar a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, nesta quinta-feira, 1º, foi reconhecido como Fernando Andrés Sabag Montiel, 35. Após estudos em relação aos seus antecedentes, descobriram que ele não é o único membro de sua família que cometeu um delito.

Segundo informações do Uol, o histórico de crimes da família do brasileiro vem desde 1998, quando o seu avô, o chileno José Ernesto Montiel Ahumada, assassinou a sua esposa brasileira, Rosemeire de Souza. Logo em seguida, seu avô se matou.

Caso do avô

Na época, o assassinato chegou a ser repercutido pelo jornal 'O Estado de São Paulo'. O veículo contou que Ernesto matou sua esposa por ciúmes em um apartamento na avenida Ipiranga, São Paulo.

O chaveiro chileno José Ernesto Montiel Ahumada, de 47 anos, assassinou, por ciúmes, com um tiro na testa, a mulher, a manicure Rosimeire de Souza, de 32 anos. Depois, suicidou-se com um disparo na têmpora direita.", nota realizada pelo 'O Estado de São Paulo'.

Ainda segundo Uol, Ernesto tinha três filhas com a brasileira, na época do crime, as crianças que hoje já são adultas tinham 8, 6 e 4 anos. Porém, o homem já tinha filhos de um relacionamento anterior. Sendo um deles Fernando Ernesto Montiel Araya, pai do brasileiro acusado de tentar matar a vice-presidente argentina.

Pai deportado

O pai do brasileiro que tinha um relacionamento com uma mulher argentina, chegou a ser deportado do país em janeiro de 2011 pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP). Por conta do assassinato que o José Ernesto cometeu, o chileno foi considerado pela justiça como um cidadão com "maus antecedentes" e "vocacionado a prática de delitos".

Fora isso, a Justiça informou que Montiel não apresentou nenhuma prova que autorizasse a sua entrada no Brasil. Segundo informações recolhidas nas redes sociais, o chileno voltou para o seu país natal e mora na região de Valparaíso.