De acordo com porta-voz da polícia, quatro suspeitos pelo envolvimento no assassinato foram executados e outros dois foram presos
Segundo informações publicadas na noite da última quarta-feira, 7, pelo portal G1, o porta-voz da polícia do Haiti, Léon Charles, informou ontem que quatro pessoas suspeitas pelo envolvimento no atentado que tirou a vida do presidente do país, Jovenel Moise, foram mortas. Além disso, outros dois suspeitos foram presos.
De acordo com a reportagem, Charles informou ainda que três policiais haviam sido pegos pelo grupo, mas, afirmou que os oficiais já foram liberados. O porta-voz não deu mais detalhes do ocorrido.
Na manhã de ontem, 7, o primeiro-ministro do Haiti, Claude Joseph, trouxe a notícia da morte do presidente Moise, que faleceu aos 53 anos de idade. Em nota, o premiê informou que:
“um grupo de indivíduos não identificados, alguns dos quais falavam em espanhol, atacou a residência privada do presidente da República" e "feriu mortalmente o chefe de Estado" por volta da 1h da manhã.
O atentado aconteceu na capital do país, Porto Príncipe, na residência oficial do político. De acordo com informações do G1, a primeira-dama, Martine Moise, também foi ferida pelos criminosos, ela foi encaminhada para os Estados Unidos e está recebendo tratamento. A mulher segue internada em estado grave, contudo, seu quadro é estável, tendo a morte desmentida pelo governo.
Sabe-se que Jovenel Moise assumiu o cargo em 2017, mas não tinha o controle do Legislativo desde o ano de 2020, já que não houve eleições do país desde então. O político ficaria na presidência até fevereiro do ano que vem.
Entretanto, a oposição tinha outra interpretação da Constituição haitiana; para eles, o mandato do presidente já havia terminado em fevereiro deste ano. O homem era acusado por seus opositores de tentar instalar uma ditadura ao prolongar sua estadia na presidência, o líder político, por sua vez, negava.