Investigadores acreditam que existem pessoas que sabem o que aconteceu, mas não querem dizer, mesmo após mais de 40 anos
Em 1978, uma mãe de cinco filhos foi encontrada em sua residência "amarrada, amordaçada e esfaqueada mortalmente várias vezes" no estado de Victoria, na Austrália, conforme descrito pela polícia.
Quem descobriu o cadáver foram seus próprios filhos: os quatro mais velhos, de 15, 13, 12 e 6 anos, respectivamente, a encontraram em seu quarto no fim de um dia após precisarem quebrar uma janela para adentrar a casa. O caçula da família, por sua vez, um bebê de apenas 17 meses, chorava em outro cômodo, sozinho.
Infelizmente, a investigação criminal que se seguiu não conseguiu encontrar o culpado ou o motivo do homicídio, de forma que o caso permaneceu em aberto. Segundo repercutiu a revista People, outro detalhe relevante é que ocorreu o roubo de alguns objetos de cunho pessoal presentes na residência. Eles também nunca chegaram a ser localizados.
46 anos mais tarde, a polícia australiana está oferecendo uma recompensa equivalente a 1 milhão de dólares (cerca de 5 milhões de reais) por quem puder ajudar as autoridades a entenderem o que aconteceu com Mary Anne Fagan, que tinha apenas 41 anos na época de seu brutal assassinato.
Os detetives acreditam que é possível que ainda existam pessoas na comunidade que sabem o que aconteceu com Mary Anne e quem foi o responsável [...] Os investigadores estão esperançosos de que esta nova recompensa encoraje alguém a fornecer informações", afirmou o departamento policial de Victoria em um comunicado.