A Ilha de Arran foi palco para uma descoberta que ajuda a contar a história do período Neolítico na Escócia
De acordo com informações do portal Ancient Pages, mais uma vez o uso da tecnologia foi essencial para o sucesso de uma nova descoberta arqueológica. Dessa vez, pesquisadores usaram radares com tecnologia ótica de detecção remota e encontraram algo inédito.
Ao realizarem uma varredura na Ilha de Arran, na Escócia, os arqueólogos foram capazes de encontrar um monumento jamais visto antes, trata-se de uma espécie de templo, que os pesquisadores acreditam ter cerca de 5 mil anos.
Até o momento, os especialistas possuem poucas informações sobre o monumento, mas, acredita-se, que o templo tenha servido como um local que reuniu pessoas para honrar seus parentes mortos no período Neolítico, ou seja, era uma espécie de catedral.
“Os postos podem ter servido como rota de procissão, talvez para homenagear os mortos. Alguns foram totalmente queimados em uma exibição poderosa que se acredita ter feito parte das cerimônias associadas a esses enormes monumentos”, afirma o pesquisador escocês, Dave Cowley.
O local era feito de madeira e formava um longo retângulo, característica comum do período Neolítico, como descreveram os especialistas. Os arqueólogos acreditam que foi justamente o material usado na construção desse monumento que impediu que ele fosse encontrado com facilidade — já que a madeira é de difícil detecção na paisagem mais pantanosa da região, por isso, o templo só foi descoberto através da tecnologia do radar.