O protesto que aconteceu em junho foi transmitido on-line falava sobre a injustiça da era colonial
Em 12 de junho de 2020, um grupo de ativistas do Congo entrou no museu de antropologia Museu Quai Branly, em Paris, a fim de denunciar problemáticas da era colonial. Na ocasião, os participantes do protesto tentaram confiscar um posto funerário do Chade, do século 19. O ato foi filmado e divulgado nas redes sociais.
Segundo informações do portal Aljazeera, nesta quarta-feira, 14, os ativistas tiveram suas sentenças divulgadas: o tribunal de Paris condenou Emery Mwazulu Diyabanza e mais dois protestantes por tentativa de roubo, eles foram multados em US$ 2.320 dólares, cerca de R$ 12.917 na conversão atual da moeda.
Por sua vez, os ativistas informaram que não tinham a intenção de roubar o artefato, somente chamar a atenção para a causa e sobre as origens africanas do objeto. Os envolvidos no caso afirmaram que o item foi roubado de seu local de origem.
Diyabanza afirma que os museus europeus ganham muito dinheiro com obras de arte retirada de países em dificuldade, como o Congo. O homem reitera que o posto funerário do Chade deveria ser devolvido para a África.
Confira o vídeo de um dos protestos.
EN DIRECT DU MUSÉE COLONIAL DE MARSEILLE MAAOA RÉCUPÉRATION DE NOTRE PATRIMOINE CULTUREL CULTUEL HISTORIQUE.@bbcafrique@radiookapi@jeune_afrique@JasmijnPost@Bmesrimes@quaibranly@ARTAFRICA_mag@FDDA2020@Le_Figaro@JTAtv5monde@lemondefrpic.twitter.com/vP93nS3Ks0
— Mwazulu Diyabanza (@SiwaLemba) August 1, 2020