Comitê foi realizado em audiência televisionada em horário nobre
O ataque ao Capitólio — local de reunião do Congresso estadunidense, sendo o centro legislativo do Estado — foi um evento ocorrido no dia 6 de janeiro de 2021, em que simpatizantes e apoiadores de Donald Trump, líder republicano, protestaram contra a posse do democrata Joe Biden, novo presidente eleito. A invasão ocorreu no dia em que o Congresso se reuniria para ratificar a vitória do atual presidente dos Estados Unidos.
Desde o fato ocorrido, foi criado um comitê com a finalidade de investigar melhor o ataque, comandado pelo democrata Bennie Thompson. Assim, em uma audiência televisionada em horário nobre nesta quinta-feira, 9, foi informado pelo comitê que o ex-presidente Donald Trump estava, de fato, por trás de uma "tentativa de golpe", para se manter no poder mesmo após a vitória de Joe Biden. O republicano pode ser processado e, caso condenado, pode se tornar inelegível.
As investigações contaram com depoimentos prestados por alguns dos conselheiros mais próximos de Trump, como o ex-procurador-geral, Bill Bar, e seu genro e principal conselheiro, Jared Kushner, além de novas imagens da violência que tomou a sede do governo durante a invasão, que terminou com cinco pessoas mortas.
Bennie Thompson acusou Trump de estar "no centro dessa conspiração", e afirmou que o dia do ataque foi "o culminar de uma tentativa de golpe", e que "a violência não foi um acidente".
A democracia continua em perigo", advertiu o presidente do comitê em comentários divulgados antes da audiência, como repercutido pelo portal de notícias do g1. "A conspiração para frustrar a vontade do povo não acabou. Há aqueles que têm sede de poder neste país, mas não têm amor ou respeito pelo que tornam os EUA grandes", acrescentou.