O homem fazia parte das cinco principais lideranças do grupo jhadista
Nesta terça-feira, 12, um ataque aéreo realizado pelos Estados Unidos foi o responsável pela morte de um dos líderes do grupo terrorista Estado Islâmico, na Síria. O grupo possuía 5 lideranças principais, mas vem sendo enfraquecido com a perda de territórios desde 2019.
Maher al-Agal era uma figura de suma importância para a milícia radical, que se vê em meio a uma crise de poder. De acordo com o Comando Central das Forças Armadas dos Estados Unidos, a morte do líder foi causada por um ataque com drones do exército norte-americano, em uma operação no nordeste do país.
Em comunicado, as Forças Armadas relataram que "inicialmente, não houve civis mortos" no ataque. A ofensiva teria acontecido na região de Jindaris, perto da fronteira entre a Síria e a Turquia. Como resultado, é esperado que o Estado Islâmico enfraqueça mais, de acordo com o G1.
Abu Ibrahim al-Hashimi al-Qurayshi, o então número 1 do grupo jhadista, também foi morto durante um ataque dos Estados Unidos no país, em fevereiro. Segundo um levantamento da agência de notícias Associated Press, o Estado Islâmico chegou a controlar um território de mais de 40.000 quilômetros quadrados na Síria e no Iraque, quando estava em seu auge.
Ainda diante da perda de território, o grupo começou a se reorganizar internamente e ressurgir na Síria no começo deste ano. Para que eles não voltem ao ápice, o governo norte-americano passou a investir nesta tática de realizar ataques certeiros contra as lideranças do grupo sírio.