Robô inteligente está sendo testado pela tripulação da missão Shenzhou 19 na estação espacial chinesa Tiangong; confira vídeo!
Um robô assistente “inteligente” chamado Xiao Hang está sendo testado pela tripulação da missão Shenzhou 19 na estação espacial chinesa Tiangong. Xiao Hang, projetado para eventualmente assumir tarefas essenciais de manutenção da nave em órbita, já demonstra habilidades iniciais, como se mover em microgravidade e tirar fotos sob comando dos astronautas.
À medida que o robô for aprimorado, espera-se que ele se torne mais autônomo e desempenhe um papel central nas operações da estação, apoiado por um software de interação colaborativa.
“No futuro, o robô será capaz de executar várias funções, como inspeções na cabine e gerenciamento de recursos por meio de atualizações”, afirmou Wang Haoze, engenheira de voos espaciais da China, ao Global Times. A proposta é que Xiao Hang funcione como uma espécie de assistente pessoal no espaço, comparável a dispositivos inteligentes como a "Alexa", mas adaptado ao ambiente orbital.
Um vídeo divulgado pelo canal China Central Television (CCTV) mostra Xiao Hang em ação, demonstrando suas capacidades em testes realizados dentro da Tiangong, segundo o portal Galileu.
Além dos experimentos com o robô, a equipe tem conduzido estudos sobre os efeitos da microgravidade e dos campos submagnéticos na vida de moscas da fruta. Essas moscas, levadas para a estação espacial, já atingiram três gerações, proporcionando dados valiosos sobre a reprodução e o desenvolvimento em condições espaciais.
Os astronautas também realizaram medições detalhadas relacionadas ao movimento humano, utilizando dispositivos de alta precisão e software experimental. Essas investigações buscam entender como o controle motor e os mecanismos de adaptação são impactados durante missões espaciais de longa duração.
Cai Xuzhe, Song Lingdong e Wang Haoze, os três membros da Shenzhou 19, chegaram à Tiangong em 29 de outubro e permanecerão na estação por seis meses. Inaugurada em 2022, a Tiangong é projetada para operar continuamente por pelo menos 10 anos, mantendo-se como um importante posto avançado orbital, mesmo com apenas cerca de 20% do peso da Estação Espacial Internacional (ISS).
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