De acordo com os pesquisadores, os pertences que foram encontrados em sua cova revelam pistas sobre os rituais funerários do passado
Recentemente, arqueólogos encontraram o local de descanso final de um chefe pré-histórico. Segundo os especialistas, acredita-se que um homem santo, um xamã ou um padre, foi descoberto no sudoeste da Inglaterra.
De acordo com os profissionais, o chefe foi enterrado em um funeral particular que foi construído dentro de seu recinto, quando tinha entre 30 a 40 anos.
Além disso, eles alegam que as maiores evidências que confirmam seu alto título é uma adega de cobre de 20 centímetros, um pomo feito por meio do osso de uma baleia, uma faca de pederneira e um cordão de âmbar.
Ademais, o homem – que foi enterrado em 2.200 a.C. – também tinha em seu recinto um kit de iluminação de fogo, quatro tapetes de couro e um protetor de pulso feito a partir de uma pedra valorizada na época. Para os estudantes da área, todos os objetos foram enterrados com o corpo para que ele pudesse utilizá-los em sua próxima vida.
Segundo o arqueólogo Andy Hood, havia manchas escuras no esqueleto do chefe, o que caracteriza que ele tenha sido enterrado em um caixão de madeira ou seu cadáver pode ter sido envolto em peles de animais.
Não obstante, sua cova estava próxima ao Cursus, um dos locais sagrados neolíticos mais importantes. Para os pesquisadores, o líder foi enterrado de frente para outro cadáver que, até o momento, não se sabe sobre seu passado. Agora, os profissionais se emprenharão em desvendar esse enigma nos próximos anos.