O governo chinês anunciou um "plano de reunificação" com o território no último mês de agosto
Após meses de provocações e tiros de advertência sendo trocados entre China e Taiwan, as autoridades da ilha anunciaram que seu período de serviço militar obrigatório acaba de aumentar de quatro meses para um ano.
A tensão entre os dois territórios vem crescendo desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, que possuíam uma situação similar. Já no último mês de agosto, o governo chinês chegou a publicar um documento detalhando seus planos de "reunificação" com Taiwan.
Trabalharemos com a maior sinceridade e faremos todo o possível para alcançar a reunificação pacífica. Mas não renunciaremos ao uso da força e nos reservamos a opção de adotar todas as medidas necessárias", anunciou o relatório, conforme repercutido na época pela AFP.
Na última segunda-feira, 26, por sua vez, o governo taiwanês informou ter identificado a entrada de nada menos que 71 drones e jatos militares pertencentes ao exército chinês no espaço aéreo controlado pela ilha. Trata-se da maior incursão realizada até o momento, o que aumenta os temores de que a China de fato iniciará um conflito.
Em entrevista coletiva, a líder eleita de Taiwan, Tsai Ing-wen,enviou uma mensagem ao mundo a respeito da atitude com a qual o território está lidando com as provocações chinesas.
Taiwan quer dizer ao mundo que, entre a democracia e a ditadura, acreditamos firmemente na democracia. Entre a guerra e a paz, insistimos na paz. Vamos mostrar coragem e determinação para proteger nossa pátria e defender a democracia", anunciou a política.