Os crimes ocorreram no condado de Yolo, na Califórnia, Estados Unidos. Todos os cinco bebês tinham menos de 6 meses
O Gabinete do Xerife do Condado de Yolo, na Califórnia, vem tentando desvendar um caso específico desde 2007, sem muito sucesso. Mantido na lista dos arquivos mortos da polícia, o crime envolvia a morte de cinco crianças.
Recentemente, o suspeito de matar cinco de seus filhos foi preso pelo gabinete, graças a uma nova tecnologia, que permitiu identificar um dos pequenos corpos encontrados na época dos assassinatos. O pai das crianças, Paul Allen Perez, já foi anteriormente condenado por crimes sexuais.
Tudo começou ainda em março de 2007, quando um pescador encontrou um bebê dentro de um contêiner lacrado. Com três meses, a criança havia sido embrulhada em um cobertor e, depois, em um plástico. Na época, o legista alegou que a causa da morte foi "trauma contundente à força".
O problema era que, naquela época, não foi possível determinar a identidade do bebê. A identificação foi possível apenas dez anos depois, graças a uma nova tecnologia de DNA. Com ela, as autoridades descobriram que o pequeno chamava-se Nikko Lee Perez.
Os investigadores também conseguiram determinar que Nikko tinha mais quatro irmãos, todos mortos com menos de seis meses. Três deles ainda não foram encontrados e, ainda que não se saiba se as mães das crianças eram as mesmas, o pai dos cinco pequenos era Paul Perez.
Em entrevista coletiva na segunda-feira, 27, disse o procurador da República Jeff Reisig afirmou que Perez pode ser condenado à prisão perpétua sem liberdade condicional ou sentença de morte. Ele deve se apresentar ao tribunal de Yolo nesta terça-feira, 28, para dar seu depoimento.