Moqtada al-Sadr renunciou o poder político no Iraque causando invasão no palácio e mortes no país
Após o anúncio do clérigo xiita Moqtada al-Sadr de que vai abandonar a vida política do país, manifestantes no Iraque invadiram o palácio presidencial, em Bagdá, para expressar o seu descontentamento nesta segunda-feira, 29.
Em outubro de 2021, al-Sadr ganhou as últimas eleições realizadas no país, porém, não conseguiu o número ideal de lugares no Parlamento para governar o Iraque. Durante esse tempo, ele tentou formar alianças com outros parlamentos, mas não conseguiu devido à oposição de outros grupos xiitas.
Os apoiadores de al-Sadr invadiram a sede do governo que fica na capital do Iraque, Bagdá e enfrentaram os rivais da oposição do lado de fora do palácio. Após as forças de segurança reassumirem o controle do palácio da República, o primeiro-ministro do país, Mustafa al-Kadhimi realizou um toque de recolher no local.
A agência de notícias 'AFP' informou que 12 pessoas morreram durante a rebelião.
Quando os Estados Unidos invadiram o Iraque em 2003, al-Sadr ganhou prestígio no país quando virou um dos principais ícones da resistência aos americanos. Por um tempo, os Estados Unidos comandaram buscas por ele.
Al-Sadr virou um político influente e uma das pessoas mais poderosas do país, mas por não conseguir acabar com os problemas políticos do país, ele decidiu abandonar a política nesta segunda-feira, 29.
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