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Notícias / Mundo

Após enviar 8 mil cartas para Harry Styles, brasileira é presa em Londres

A brasileira Myra Carvalho, de 35 anos, foi presa por "assédio que equivale perseguição" ao músico britânico Harry Styles; o caso segue em análise

Éric Moreira Publicado em 21/02/2024, às 10h28

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Harry Styles, cantor, compositor e ator britânico - Getty Images
Harry Styles, cantor, compositor e ator britânico - Getty Images

No fim de janeiro, uma brasileira de 35 anos foi presa em Londres, capital da Inglaterra, e agora responde judicialmente por perseguir o músico britânico Harry Styles. Isso porque, conforme divulgado pelas autoridades, ela teria enviado ao menos 8 mil cartas endereçadas ao artista.

Myra Carvalho, a mulher detida, viajou para Londres em dezembro e, no intervalo de apenas um mês, enviou mais de 8 mil cartas para o ex-One Direction. Algumas das correspondências eram manuscritas, e outras feitas de forma online, segundo o UOL. Duas delas foram entregues por ela mesma na residência do artista, e entre as correspondências havia também cartões de casamento.

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Também é descrito pelo jornal The Independent que a mulher, que estava hospedada em um albergue em Earls Court, no oeste da capital inglesa, possui um companheiro no Brasil. Sua família, no entanto, sequer tinha conhecimento sobre a viagem.

Sua prisão ocorreu no final de janeiro, após uma acusação de "assédio que equivale a perseguição", que teria causado angústia a Harry Styles. O Daily Mail pontua que as ações de Myra causaram efeito substancial nas atividades cotidianas do artista.

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Julgamento

Na última terça-feira, 20, Myra Carvalho participou de uma audiência em Londres através de videochamada, a partir da prisão feminina HMP Bronzefield, onde está detida. Ao tribunal também compareceram seus pais, que ficaram "emocionados" ao rever a filha, também escreveu o Daily Mail.

Responsável por sua defesa, a advogada Clementine Simon disse no julgamento que sua cliente vinha sofrendo de um "episódio maníaco", o que justificaria suas ações e, caso seja confirmado, a brasileira pode não precisar responder judicialmente pelo que fez. Em tribunal, a acusada falou apenas para confirmar seu nome e não fez nenhum apelo no caso. Agora, o julgamento foi adiado para ser reavaliado no tribunal no dia 19 de abril.