A decisão foi tomada na última terça-feira, 12, logo após um grupo de religiosos mover um processo contra o Estado
O jJuiz distrital David Hurd, que atua na região de Albany, em Nova York, EUA, decidiu na última terça-feira, 12, que o estado não poderá obrigar profissionais de saúde a tomarem vacina caso a recusa venha a ocorrer por questões religiosas.
A decisão foi tomada depois que dezessete cidadãos americanos processaram o Estado, afirmando que seu empregador não teria aceitado suas justificativas em razão da obrigatoriedade imposta pelo governo.
Segundo informações do portal UOL, no último dia 26 de agosto, o Departamento de Saúde de Nova York determinou que profissionais da área da saúde fossem vacinados até o dia 27 de setembro, não prevendo qualquer exceção por motivo religioso.
No entanto, um grupo de profissionais do setor se opôs à obrigatoriedade, alegando que os imunizantes haviam sido desenvolvidos a partir de células de fetos abortados.
Eles ainda argumentaram que, tanto o Estado quanto as empresas de Saúde estariam tratando pessoas religiosas contrárias à vacina de maneira desfavorável, o que violaria a cláusula de proteção igualitária da Constituição norte-americana.