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Notícias / Burkina Faso

Ao menos 200 pessoas são mortas em ataque da Al-Qaeda em Burkina Faso

O ataque, que se deu em um vilarejo próximo a Barsalogho, a 40 km da base militar de Kaya, ainda deixou pelo menos 140 feridos

por Giovanna Gomes
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Publicado em 26/08/2024, às 16h23

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Membros do grupo JNIM - Divulgação/X
Membros do grupo JNIM - Divulgação/X

Ao menos 200 pessoas foram mortas em um ataque reivindicado pelo grupo extremista Jama'at Nusrat al-Islam wal-Muslimin (JNIM), braço africano da Al-Qaeda, em um vilarejo em Burkina Faso, no oeste da África. Além dos mortos, pelo menos 140 pessoas ficaram feridas.

De acordo com o jornal Al Jazeera, membros do JNIM abriram fogo contra trabalhadores que cavavam trincheiras ao redor do vilarejo, roubando armas e uma ambulância. Registros que circulam nas redes sociais mostram os corpos dos habitantes nas trincheiras que cavaram, agora transformadas em valas comuns.

"Não vamos aceitar tal barbaridade", afirmou o ministro da Defesa, Mahamadou Sana, em comunicado. Ele informou que solicitou apoio aéreo e terrestre, ressaltando que entre os mortos estão militares e civis.

De acordo com o portal UOL, o vilarejo atacado fica próximo a Barsalogho, a 40 km de Kaya, a última base militar que protege a capital de Burkina Faso, Ouagadougou.

Conflito

O conflito em Burkina Faso, que começou em 2015, já tirou a vida de mais de 10 mil pessoas no último ano. A guerra envolve a junta militar que governa o país e rebeldes islâmicos ligados a grupos como Al-Qaeda e Estado Islâmico.

A ONU estima que mais de 2 milhões de pessoas foram deslocadas devido à violência, em um conflito que também atraiu a intervenção de potências como França e Rússia, além de outros grupos jihadistas na África.