Altar funerário foi encontrado parcialmente enterrado no rio Torre, na região do município de San Vito al Torre, na Itália
Recentemente, um grupo de arqueólogos italianos recuperou um antigo altar funerário romano ornamentado. O objeto estava parcialmente enterrado no rio Torre, na região do município de San Vito al Torre, na Itália.
Segundo o Heritage Daily, o responsável pela descoberta foi um homem chamado Ervino Silvestri, que notou o bloco de calcário parcialmente exposto. Após observar o objeto mais de perto, ele contatou as autoridades locais.
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Uma equipe de arqueólogos da Superintendência de Arqueologia, Belas Artes e Paisagem de Friuli Venezia Giulia então realizou uma série de escavações no local, de onde retiraram o monumento.
Datado da Era Imperial (31 a.C. - 476 d.C.), ele foi encontrado quase completamente intacto, exceto pelo seu canto superior direito, que teria se desgastado com a exposição prolongada à água corrente do rio.
Além dele, também foram encontrados no entorno, conforme noticiado pela Superintendência da ABAP FVG, uma urna funerária de pedra, duas bases e uma face de calcário, vários pedaços de telhas e tijolos.
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Conforme descrito em comunicado da Superintendência de Arqueologia, Belas Artes e Paisagem de Friuli Venezia Giulia, na frente do altar funerário há uma inscrição dentro de uma moldura que se refere à "gen Apinia", provavelmente se referindo às gerações de famílias que compartilham um mesmo nome e afirmam ser descendentes de um ancestral comum.
Já em um dos lados do objeto, pode ser vista a imagem de um Erotes alado, um deus tipicamente associado ao amor e às relações sexuais na mitologia grega. Quando incorporado pelos romanos, esse deus, às vezes, era também associado a aspectos específicos do amor.
No caso, a imagem de Erotes é apresentada sobre um pedestal e segurando uma tocha virada e uma flor de papoula. Ambos os objetos, por sua vez, são reconhecidos como símbolos que representam o sono eterno.