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Notícias / Estados Unidos

Adolescente que matou duas pessoas em escola teria deixado texto

Motivação do tiroteio em escola cristã nos Estados Unidos ainda é um mistério, enquanto comunidade e autoridades buscam respostas

Gabriel Marin de Oliveira, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 17/12/2024, às 18h30

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Escola onde menina matou um professor e um aluno - Getty Images
Escola onde menina matou um professor e um aluno - Getty Images

Um novo capítulo de dor e luto se abriu nos Estados Unidos com o tiroteio em uma escola em Madison, Wisconsin. Uma adolescente de 15 anos, identificada como Natalie Rupnow, abriu fogo em sua própria escola, a Abundant Life Christian School, matando um professor e um aluno e ferindo outros seis. Em seguida, tirou a própria vida.

A polícia confirmou a descoberta de um manifesto, mas ainda investiga sua autenticidade e conteúdo. A motivação para o ataque ainda é um mistério, e as autoridades trabalham para entender o que levou a adolescente a cometer tal atrocidade.

"Um documento sobre esse tiroteio está circulando neste momento nas redes sociais, mas não verificamos sua autenticidade. Neste momento, ainda estamos trabalhando em um motivo, tentando determinar por que isso aconteceu", disse o chefe de polícia de Madison, Shon Barnes, em uma entrevista coletiva.

Natalie Rupnow, que também usava o nome Samantha, era uma aluna da escola. Testemunhas relatam que ela estava passando por dificuldades e havia expressado alguns de seus problemas por escrito. A polícia investiga esses escritos para tentar encontrar pistas sobre o que a motivou.

A escola, conhecida por atender alunos que enfrentam dificuldades em outras instituições, estava preparada para lidar com situações de crise. Câmeras de segurança foram instaladas, e o corpo docente e os alunos passaram por treinamentos de lockdown. No entanto, a escola, como muitas outras instituições particulares, não possuía detectores de metais.

Choque

A comunidade escolar e a cidade de Madison estão chocadas e buscando respostas. A diretora da escola, Barbara Wiers, elogiou a reação rápida e eficaz dos alunos durante o lockdown: "Quando ouviram 'lockdown, lockdown' e nada mais, eles sabiam que era real e se saíram muito bem", disse Wiers ao 'The Guardian'.

As autoridades, por sua vez, estão intensificando a investigação para entender como uma adolescente de 15 anos conseguiu acesso a uma arma e o que a levou a cometer tal atrocidade.

Segundo o 'The Guardian', o tiroteio reacendeu o debate sobre a violência armada nos Estados Unidos e a necessidade de leis mais rígidas para controlar o acesso a armas de fogo. Políticos e ativistas renovam os apelos por medidas mais eficazes para prevenir esse tipo de tragédia.