A Operação Anjos da Guarda foi criada para frustrar o plano de resgate de líderes do PCC
Nesta quarta-feira, 10, o Departamento Penitenciário Nacional e a Polícia Federal (PF) abriram uma operação que visava frustrar um plano de resgate de líderes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) que estavam nas Penitenciárias Federais de Porto Velho, em Rondônia e em Brasília, no Distrito Federal.
Dentre os detentos que até então seriam soltos pelo plano de fuga, estava Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, chefe do PCC, que foi transferido para o presídio no norte do país em março, com mais de 300 anos de pena para cumprir. Alguns outros líderes também pretendiam ser resgatados.
A ofensiva batizada de Operação Anjos da Guarda executou 13 ordens de busca e apreensão no Distrito Federal, em Mato Grosso do Sul( Três Lagoas e Campo Grande) e em São Paulo (na capital, Presidente Prudente e em Santos), além de que cumpriu mandados de prisão preventiva contra 11 investigados.
A PF explicou que o plano dos integrantes do PCC contava com uma “rede de comunicação estabelecida entre advogados, que extrapolavam as suas atividades legais, ao transmitir tanto as cobranças dos custodiados quanto os retornos das mensagens dos criminosos envolvidos no resgate".
A corporação ainda afirmou: "Para organizar as atividades ilícitas, os investigados se valiam dos atendimentos e das visitas em parlatório, usando como códigos para a comunicação situações jurídicas que, comprovadamente, não existiam de fato”.
Os investigadores também apontam que os alvos da ofensiva pretendiam, para soltar os criminosos, sequestrar as autoridades dos presídios, segundo o Uol.
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