Ela passou mais de uma década sentindo dores por conta da presença do instrumento médico; entenda!
Redação Publicado em 26/04/2023, às 18h42
María Aderlinda Forero é uma cidadã da Colômbia que teria passado mais de uma década com uma agulha e uma linha presas dentro de seu corpo após os itens terem sido supostamente esquecidos ali pela equipe médica que fez sua laqueadura em 2012.
O procedimento cirúrgico consiste em uma esterilização, com a colombiana se submetendo à intervenção logo após o nascimento de seu quarto filho, quando já não queria aumentar sua família.
Ela teria começado a sentir dores e desconfortos imediatamente após a laqueadura, mas a princípio pensou que estava apenas passando por um processo de pós-parto mais dolorido que o usual.
Já após perceber que seus sintomas não eram comuns, María marcaria diversas consultas médicas, mas foi repetidamente enviada de volta para casa por profissionais que simplesmente lhe diziam para "tomar paracetamol", segundo repercutiu o New York Post.
Eventualmente, a dor teria se tornado tão agonizante que Forero tinha problemas de mobilidade e para pegar no sono, além de ter dificuldades em manter-se trabalhando enquanto estava naquele estado, a tal ponto que nem mesmo a prescrição de analgésicos mais fortes teria permitido que voltasse a viver normalmente.
Foi apenas em 2022 que a mulher finalmente teve seus problemas levados a sério, sendo submetida a um exame de ressonância magnética e um de ultrassom que mostraram a presença de uma agulha e linha presas em seu estômago.
Após a causa da agonia da colombiana finalmente ser identificada, ela levou as reveladoras imagens até o médico que havia conduzido sua laqueadura mais de dez anos antes, ao que foi questionada se não tinha, na verdade, engolido os itens.
Ela atualmente aguarda cirurgia para que os culpados por sua dor sejam finalmente retirados de seu organismo. Vale enfatizar que a presença de objetos estranhos dentro do corpo é extremamente perigosa não apenas por poderem causar lesões internas, mas por potencialmente levarem ao desenvolvimento de doenças como o câncer.
