Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História
Desventuras / Titanic

A reflexão feita por jornalista após vivenciar 'momento aterrorizante' nos destroços do Titanic

Jornalista que presenciou os restos do Titanic de perto repensou o assunto após expedição

Redação Publicado em 26/06/2023, às 10h00 - Atualizado às 17h59

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Registro de varredura digital no Titanic - Atlantic Productions / Magellan
Registro de varredura digital no Titanic - Atlantic Productions / Magellan

Sem dúvidas, o assunto mais comentado da última semana foi o sumiço e a descoberta dos destroços do submarinoda OceanGate que sumiu durante uma expedição até os restos do Titanic, navio que se encontra nas profundezas do Oceano Atlântico. 

"Nos disseram que esses eram os destroços do Titan [o submersível]. Primeiro, encontramos a ponteira sem o casco pressurizado. Essa foi a primeira indicação de que houve um evento catastrófico, disse a Guarda Costeira dos EUA.

Antes da confirmação da morte dos cinco tripulantes após uma 'implosão catastrófica' do submersível Titan, muitas informações e curiosidades a respeito de outras expedições até o navio que naufragou em 1912 chamam atenção. 

Momento de tensão

Uma dessas visitas foi feita pelo jornalista e físico Michael Guillen. Durante entrevista ao renomado 'Fantástico', da TV Globo, ele falou sobre os 'momentos aterrorizantes' que viveu durante a experiência. 

O jornalista, necessário destacar, utilizou um submersível para chegar até o local de repouso do Titanic, no entanto, o veículo usado não pertencia à OceanGate. Guillen relembrou que foram 2h30 para chegar até os destroços do naufrágio mais famoso da História. "Era como se a gente tivesse pousado na lua", disse ele ao Fantástico. 

Embora compreenda uma experiência única, o jornalista desabafou e disse que viveu momentos de tensão durante a expedição. "Ficamos presos entre as hélices. Foi facilmente o momento mais aterrorizante pelo qual já passei", afirmou ele.

Após 30 minutos de agonia e tensão, o capitão foi capaz de liberar o submersível das hélices, destacou o programa. O jornalista disse ter feito uma oração quando se aproximou dos destroços do Titanic. A experiência resultou em uma importante reflexão para o jornalista.

"Uma coisa que percebi mesmo depois da minha viagem até lá é que não se trata de um naufrágio. Aquele lugar não é um parque de diversões, não é apenas um pedaço de metal, aquele lugar é um cemitério. Eu ganhei uma segunda chance", disse ele.