Estudo investigou o passado da região onde o monumento de pedra veio a ser colocado
Ingredi Brunato, sob supervisão de Thiago Lincolins Publicado em 02/05/2022, às 11h15 - Atualizado em 08/07/2022, às 07h00
O Stonehege é um dos mais importantes sítios arqueológicos do Neolítico que sobreviveram até o período atual, e inúmeras pesquisas já foram feitas a respeito de seu significado para o povo da época e como ele foi construído.
Um estudo publicado na revista PLOS ONE em 27 de maio, por sua vez, se dedica a responder a questão do que existia na região antes das enormes pedras serem dispostas ali em um formato circular.
“Tem havido um debate de longa data sobre se a arqueologia monumental de Stonehenge foi criada em uma paisagem florestal desabitada ou se foi construída em uma área já parcialmente aberta de significado pré-existente para caçadores-coletores do Mesolítico tardio”, explicaram os autores da pesquisa, conforme repercutido pelo LiveScience.
O estudo realizou a coleta de amostras do solo próximo do Patrimônio Mundial da Unesco, o que permitiu a análise de pólen fossilizado, restos de animais e outros vestígios orgânicos.
A conclusão dos cientistas foi de que, entre 5200 a.C. e 4700 a.C., milênios antes de o Stonehenge ser construído, o local era formado de campinas, e os animais selvagens atraídos pela vegetação eram caçados pelas populações de caçadores-coletores da época.
Ainda de acordo com o LiveScience, o artigo deixou claro que o sítio arqueológico não foi escolhido de forma aleatória para abrigar os blocos de pedra: ele já era conhecido e habitado por humanos muito antes de ganhar os monumentos.
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