O felino foi o primeiro a ser infectado pela transmissão humana, mas analistas acreditam que a retransmissão é pouco provável
Após voltar de uma viagem da Itália, um homem na Bélgica teve sintomas como diarreia, vômito, tosse e dificuldades respiratórias. Ao realizar exames acabou testando positivo para o coronavírus. Em quarentena, junto com seu bichinho de estimação, a presença do vírus fez o felino apresentar sintomas de doenças digestivas e problemas na respiração.
Após ser levado para uma clínica veterinária, o gato se tornou o primeiro caso de COVID-19 confirmado em um felino, de acordo com o portal Live Science. O bichano também é o terceiro animal infectado por uma transmissão de um ser humano, sendo o primeiro a mostrar sintomas, diferente dos cães em Hong Kong que não apresentaram nenhuma contrarreação.
Em comunicado oficial, a Agência Federal da Bélgica para a Segurança da Cadeia Alimentar afirmou que, apesar de um possível modo de transmissão estar sendo identificado, “não há evidências de que o vírus esteja sendo transmitido a humanos ou outros animais de estimação".
A recomendação do comitê cientifico é que as pessoas prossigam mantendo a higiene adequada e evitem o contato com os animais de estimação, especialmente pelo fato de ainda não haver conhecimento absoluto sobre o modo de transmissão aos animais domesticados.