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Coronavírus / Europa

Polícia italiana faz operação contra violência de extremistas antivacina

Grupos são descritos por 'incitarem o ódio e a prática de crimes'

Fabio Previdelli Publicado em 18/11/2021, às 13h00

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Imagem ilustrativa - Pixabay
Imagem ilustrativa - Pixabay

Na última segunda-feira, 15, a polícia italiana realizou uma operação contra grupos antivacina. Segundo as autoridades do país, os conspirólogos vêm usando as redes sociais para incitar a violência contra policiais e profissionais de saúde que defendem o uso do passaporte sanitário. 

Ao todo, 16 batidas foram realizadas contra 17 dirigentes. Integrantes do movimento “Basta Dittadura” (‘Abaixo a ditadura’, em tradução livre), os extremistas, classificados como um grupo que “incita o ódio e a prática de crimes graves”, segundo a polícia de Turim, são ativos no Telegram.

De acordo com a AFP, as autoridades da Itália relataram que os acusados "participavam de grupos de discussão, convocando sistematicamente o uso de armas e a prática de ações ilegais graves contra os mais altos funcionários institucionais, incluindo o primeiro-ministro Mario Draghi".

Sob acusação de “escravidão” e “colaboração” com a ditadura, segundo a polícia de Turim, o grupo antivacina também ameaçava médicos, cientistas, figuras públicas e até mesmo jornalistas que apoiavam o passaporte sanitário. 

O documento, requerido no país desde 15 de outubro, é uma forma de certificar que as pessoas já foram vacinadas, já se recuperaram da Covid-19 ou testaram negativo recentemente para a doença, o que as possibilita, dentre outras coisas, ter acesso aos seus respectivos locais de trabalho.