Segundo sua defesa, o ativista correria risco de morte caso fosse infectado pelo novo coronavírus na prisão
O pedido de liberdade condicional feito pelo ativista australiano Julian Assange, que teve sua prisão decretada em 2010 por abuso sexual, foi negado pela juíza britânica Vanessa Baraitser, que pertence a corte dos magistrados do Reino Unido.
Julian permanece preso na penitenciária de Belmarsh, em Londres, e sua defesa alegou que, devido a seu estado de saúde, o homem corria risco de morte caso contraísse o novo coronavírus. Em resposta, a juíza afirmou que ele não era o único a estar vulnerável no presídio, e que sua equipe não deveria duvidar das medidas adotadas pelo centro de detenção para evitar a propagação do Covid-19.
Segundo o promotor Clair Dobbin, aceitar o pedido não seria recomendável devido ao risco de fuga do condenado. Assange se encontra na metade da segunda fase de seu julgamento de extradição feito pelos EUA, após o governo britânico sugerir a hipótese de liberar prisioneiros que não são de alta periculosidade como forma de diminuir o contágio da doença nas prisões.