Submarino sumiu no oceano Atlântico no último domingo, 18, ao realizar expedição até o Titanic
Redação Publicado em 21/06/2023, às 12h17 - Atualizado às 16h06
Após desaparecer no último domingo, 18, enquanto realizava uma expedição até os destroços do Titanic, as buscas pelo submarino Titan seguem a todo vapor. Afinal, hoje é considerado o último dia da reserva de oxigênio do veículo subaquático. Na internet, o assunto segue como um dos mais comentados enquanto é esperado o desfecho da aventura que teve um desdobramento dramático.
Nesta quarta-feira, 21, uma notícia esperançosa surgiu quando foram identificados sons de batidas durante as buscas pelo Titan. Pensando na operação de resgate, o site Aventuras na História separou cinco perguntas sobre o submersível e seu desaparecimento no Oceano Atlântico. Confira abaixo!
Bom, como repercutido pela CNN Internacional, a expedição é realizada pela OceanGate, que também leva passageiros para outros destroços de naufrágios famosos. Quem deseja visualizar de perto o local de repouso do Titanic encara uma jornada que dura oito dias e iniciada em Newfoundland, no Canadá.
Ao desembolsar US$ 250.000 (aproximadamente R$ 1,19 milhão), o passageiro realiza o trajeto no submersível, que tem 6,5 metros de comprimento por 3 metros de largura. O 'Titan' consegue transportar um piloto e quatro passageiros. O objetivo do submarino que desapareceu era visitar os destroços do Titanic, encontrado a 3,8 mil metros de profundidade.
A expedição foi iniciada no domingo, 18, quando o submersível iniciou sua jornada de duas horas até o naufrágio. No entanto, 1 hora e 45 minutos depois, o navio de apoio do submarino perdeu contato. Como consequência, as buscas foram iniciadas no mesmo dia. Até o momento, não se sabe o que resultou na perda de contato e a proximidade que estava do Titanic.
As buscas pelo submersível representam uma verdadeira corrida contra o tempo. Isso porque o veículo subaquático estaria nos momentos finais da reserva de oxigênio, como estimado por funcionários da companhia. Diferente de um submarino, o Titan necessita de um navio para conduzir o processo, tem menos reserva de energia e também não tem a capacidade de permanecer na água por muito tempo, documenta o site da OceanGate, repercutido pela CNN Internacional.
Com a notícia do desaparecimento, chamou atenção que a comunicação do submersível com o navio ocorre por meio de mensagens de textos a cada 15 minutos. "Todas as coisas com as quais estamos acostumados agora – GPS, Wi-Fi, links de rádio – não funcionam no fundo do oceano" explicou capitão J. Van Gurley, ex-oficial submarino da Marinha.
Uma notícia gerou expectativa nesta quarta-feira, 21. Isso porque ruídos subaquáticos foram captados por uma aeronave em meio às buscas, explicou a Guarda Costeia dos EUA.
Para a operação de resgate, militares, agências e empresas dos EUA e Canadá enfrentam uma corrida contra o tempo. Estão sendo utilizados aviões militares, um submarino e também sonoboias. Além disso, a França enviou um navio de pesquisa com robô subaquático para ajudar nas buscas.
Um questionamento que chama atenção de quem acompanha as buscas é a quantidade de oxigênio disponível para as cinco pessoas que se encontram no submersível. Bom, o G1 repercute que a estimativa é que eles teriam cerca de quatro dias de reserva, que chega ao fim nesta quinta-feira, 22.
Apesar do mistério em torno do sumiço e a falta de informações concretas, existem teorias de especialistas: o Titan pode estar no fundo do oceano, ter implodido com a pressão da água ou até mesmo flutuando na superfície.
Tim Maltin, especialista na história do naufrágio e restos do Titanic, explica como é o cenário no fundo do oceano. "Lá embaixo é completamente escuro. É extremamente frio. O leito marinho é de lama e ondulado. Não se consegue ver a mão na frente do seu rosto", disse ele.
A bordo do submersível desaparecido, estão: Stockton Rush, CEO da OceanGate e também o piloto do submarino; Shahzada Dawood, um empresário paquistanês; Suleman Dawood, filho do empresário; Hamish Harding, um bilionário britânico e Paul-Henry Nargeolet, um conhecido especialista da história do naufrágio do Titanic.
