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Curiosidades / Personagem

Jacqueline Kennedy foi alvo de polêmica campanha de difamação

Após a morte de JFK, Jackie sentiu que sua família havia se tornado um alvo — e as coisas ficaram ainda mais complicadas quando ela tentou apagar a imagem de “eterna viúva presidencial”

Isabela Barreiros Publicado em 28/08/2020, às 09h00

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Jacqueline Kennedy, ex-primeira dama dos Estados Unidos - Wikimedia Commons
Jacqueline Kennedy, ex-primeira dama dos Estados Unidos - Wikimedia Commons

Após o assassinato de seu marido, John F. Kennedy, presidente dos Estados Unidos, Jacqueline começou a acreditar que toda sua família havia se tornado um alvo. Além dele, seu cunhado, o senador Bob Kennedy, também foi assassinado anos depois. A partir desses acontecimentos, a ex-primeira dama decidiu que deveria deixar os Estados Unidos com seus filhos.

O casamento com Aristóteles Onassis, um rico magnata grego, fez sentido — cinco anos depois do crime público, ela queria estar longe de seu país natal e com acesso ao tipo de proteção que necessitava. No dia 20 de outubro de 1968, eles se casaram em Skorpios, uma ilha grega particular de Onassis, no mar Jônico.

Jackie e Aristotle Onassis / Crédito: Getty Images

O matrimônio lhe rendeu publicidade negativa, visto que muitos consideravam Jacqueline como uma “eterna viúva presidencial”. Ao casar-se em um “curto” intervalo de tempo, ela estaria abandonando essa imagem imposta a ela.

Ainda assim, no começo, parecia estar dando certo. Em um curto período, no entanto, controvérsias começaram a aparecer. 

O conflito ainda atingiu seu auge em 1972, quando Onassis se cansou do fato de Jackie frequentemente processar a mídia por invasão de privacidade. O marido começa, então, uma campanha de difamação contra a ex-primeira dama, explica uma reportagem do Daily Mail e a Instyle.

No mesmo ano, o magnata teria avisado aos fotógrafos sobre a localização exata da mulher, que estava em uma praia grega completamente sem roupas. As fotos de Jacqueline caminhando casualmente pela areia da ilha foram compradas e publicadas por Larry Flynt, editor da revista Hustler.

O caso trouxe mídia negativa para a ex-Kennedy e também para a família como um todo. Como não sabia que seu próprio marido havia denunciado o local em que ela estava, Jackie exigiu que ele processasse todas as publicações que veicularam as imagens. A partir desse evento, a mídia começou a chamá-la informalmente de Jackie O.