Fugindo do estereótipo da esposa do chefe criminoso, algumas mulheres conseguiram se tornar lendas por suas ações malfeitoras
Nossa sociedade é cheia de histórias de gangsters violentos que fazem de tudo para conquistar seu próprio império. Cometendo grandes crimes e cheios de dinheiro, eles são personagens que fazem o público vibrar com seus ápices e quedas.
A s mulheres normalmente não tomam um espaço muito grande nessas narrativas: quase sempre são tratadas apenas como companheiras desses grandes vilões, cumprindo, assim, um papel secundário.
No entanto, existem histórias de algumas que decidiram romper com esse estereótipo e ir atrás de seus próprios reinados no crime. Elas se tornaram lendas ao ascenderem dos trapos para se tornarem grandes chefes criminosas.
1. Stephanie Saint-Clair
Madame Queenie Saint-Clair era dona de inúmeras organizações criminosas no Harlem, em Nova York, nos Estados Unidos. Conhecida por apostar em jogos de azar, ela também era uma líder da comunidade e advogava pelos direitos dos negros americanos.
Além disso, Queenie usava sua fortuna para investir de volta em seu bairro. Quando o mafioso Dutch Schultz tentou usar a onda de violência para tomar conta do Harlem, em vez de se submeter, ela incendiou as lojas de apostas dos criminosos e denunciou suas atividades para a polícia.
2. Fredericka Mandelbaum
Considerada pela mídia da época como o núcleo de toda organização criminosa de Nova York, Fredericka ascendeu da pobreza extrema para governar uma das maiores empresas malfeitoras da cidade.
A gangster nunca era vista fazendo o trabalho sujo: ela empregava uma legião de vigaristas, ladrões e arrombadores de cofres para financiar seu próprio império.
A mulher até patrocinou uma escola do crime, onde ensinava jovens a roubar de ladrões já inseridos na área.
3. Bonnie Parker
Bonnie teve uma infância pobre no estado do Texas, nos Estados Unidos, e casou-se prematuramente aos 15 anos, separando-se pouco tempo depois. Ela era descrita como uma jovem inteligente e tinha muita habilidade com a escrita, sendo chamada até para redigir discursos para políticos locais.
A moça conheceria Clyde, seu companheiro do crime, aos seus 20 anos, enquanto trabalhava como garçonete.
Bonnie e Clyde se apaixonaram e começaram, juntos, a fazer parte da Gangue Barrow, que, entre os anos de 1932 e 1934, cometeu uma série de crimes na região central dos Estados Unidos.
Embora o casal seja conhecido por roubos de bancos, eles normalmente agiam em furtos menores, como em pequenas lojas e postos de gasolina rurais.
4. Kathryn Kelly
O crime já fazia parte da família de Kathryn Kelly. Sua mãe, Ora, possuía um rancho na cidade de Paradise, no Texas, e o alugava por 50 dólares por noite a criminosos foragidos. Além disso, começou a trabalhar com contrabando para aumentar a renda familiar.
Kathryn continuou com o ofício da mãe: o tráfico. Ela também foi presa por inúmeros crimes como roubos em lojas e em outros estabelecimentos, prostituição e por receber produtos roubados.
Já sendo uma criminosa experiente, Kathryn casou-se, pela quarta vez, com George Kelly Barnes, mais conhecido por Machine Gun Kelly — um homem que tinha essa imagem que ela mesma ajudou a criar.
Eles eram contrabandistas em Fort Worth, no Texas. Aos dois também está atrelado o sequestro do magnata do petróleo e empresário Charles F. Urschel.
5. Alice Diamond e a gangue Os Quarenta Elefantes
A inglesa Alice Diamond nasceu na pobreza, mas aspirava a muito mais que isso. Ela se tornou a líder do Os Quarenta Elefantes, uma gangue especializada em roubos de lojas que era formada somente por mulheres.
Conhecidas por sua inteligência, elas tinham a habilidade de frequentemente conseguir evitar batidas policiais.
6. Maria Licciardi
Após a morte de seu marido e a prisão de seus irmãos, Maria Licciardi se tornou chefe do clã Licciardi, que faz parte da Camorra, a Máfia Napolitana da Itália. Atuando na região de Nápoles, mais especificamente no distrito de Secondigliano, a Madrinha supervisionou a fusão de várias organizações criminosas e fez com que elas prosperassem.
Eles eram responsáveis pelo tráfico de drogas, empréstimos de dinheiro para a comunidade, importação e exportação de produtos falsificados e — uma novidade introduzida por Maria — a prostituição.
Ainda assim, as coisas pararam de funcionar plenamente e Licciardi foi presa em 2001, após uma série de assassinatos causados pela guerra entre as gangues.
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