Entenda como esta instituição localizada na região metropolitana de São Paulo ficou marcada por histórias assustadoras
Pâmella Gomes, sob supervisão de Victória Gearini Publicado em 10/08/2022, às 17h08 - Atualizado em 31/08/2023, às 15h14
Durante o século 20, o Complexo Hospitalar Juquery ficou conhecido pelos horrores que ocorreram dentro da instituição, sendo regado de diversos episódios tristes. Portanto, o espaço que um dia já foi considerado um dos maiores hospitais psiquiátricos do Brasil, hoje em dia é cercado de lembranças assustadoras.
O Juquery foi fundado em 18 de maio de 1898, em Franco da Rocha, na região metropolitana de São Paulo. Devido à localização afastada, o local abrigou milhares de pacientes, desde indivíduos com transtornos mentais até criminosos. No entanto, pessoas que eram consideradas a “escória” da sociedade — como mães solos, negros, pessoas LGBTQIA+ e presos políticos — também eram enviadas para a instituição.
Já na década de 1970, o local entrou em colapso. Isso porque, chegou a abrigar mais de 18 mil pacientes, que eram vítimas de torturas. Além disso, o complexo não conseguia comportar a demanda de internos e muito menos dar a assistência médica necessária.
O Juquery funcionou até o começo de 2021, restando apenas o Manicômio Judiciário que foi renomeado de Hospital de Custódia e Tratamento Psiquiátrico Professor André Teixeira Lima.
Para saber mais sobre o desfecho do complexo Juquery e conhecer histórias reais de pessoas que passaram por essa instituição, ouça agora o podcast abaixo da Aventuras na História, também disponível nas melhores plataformas de áudio do país.
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