Chegando a jogar no time do Santos, sua trajetória foi bem diferente das glórias conquistadas pelo parente famoso mundialmente
Na última quinta-feira, 29, o mundo parou para prestar homenagens ao 'Rei do Futebol' que defendeu as camisas do Santos, New York Cosmos e da Seleção Brasileira; nesta data, faleciaEdson Arantes do Nascimento, o Pelé, aos 82 anos de idade, em decorrência de uma falência múltipla de órgãos após o insucesso em seu tratamento oncológico contra um câncer de cólon.
Com condolências enviadas por instituições de relevância internacional, chefes-de-estado e grandes personalidades da história recente da humanidade, sua despedida foi marcada pelo brilho de suas conquistas no esporte que o consolidou como referência máxima.
Contudo, um outro expoente da família Arantes do Nascimento que também jogou no Santos não obteve todo esse brilho em seu último adeus. Trata-se de Jair Arantes do Nascimento, que se tornou conhecido pelo apelido Zoca ao integrar a base do Santos durante a década de 1960.
Dois anos antes do falecimento de Pelé, ele falecia na Santa Casa de Santos, vítima de um câncer de próstata, aos 77 anos de idade, durante a madrugada de 26 de março de 2020. Seu legado no futebol foi menos notório do que o do parente, mas relembrado pelo portal de memória esportiva Terceiro Tempo.
Ao contrário dos mais de mil jogos profissionais que o irmão protagonizou seus grandes dribles com a camisa do Santos, Zoca não era titular absoluto, estando no elenco principal do clube alvinegro entre os anos de 1961 e 1962, atuando em apenas 15 partidas. Mesmo assim, conseguiu demonstrar seu talento ao marcar quatro gols, como registrou a revista Placar.
Logo após as duas temporadas acompanhando a esquadra campeã do mundo na época, Zoca preferiu se aposentar antes mesmo de completar 20 anos de idade, preferindo auxiliar o irmão como executivo em suas empresas, que tratavam da imagem do jogador naquela época. Acompanhou os negócios da família até os seus dias finais.
Contudo, ficará perto do irmão mesmo após a morte, visto que seu sepultamento foi feito no cemitério vertical Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, mesmo local onde Pelé, em 2003, reservou o local onde desejava ser sepultado.
