No filme Algum Lugar Especial, o público acompanha a emocionante história de um pai que descobre que tem apenas alguns meses de vida
Publicado em 24/06/2024, às 21h00 - Atualizado em 25/06/2024, às 15h21
Lançado em 2021, o filme "Algum Lugar Especial" será exibido pela TV Globo nesta terça-feira, 25, na Sessão da Tarde, às 15h25. O longa acompanha a emocionante história de um pai que descobre ter apenas alguns meses de vida.
"Quando John, um limpador de janelas de 35 anos, descobre que tem apenas alguns meses de vida, ele tenta encontrar uma nova família perfeita para seu filho de três anos, determinado a protegê-lo da terrível realidade da vida", destaca a sinopse.
Emocionante do começo ao fim, "Algum Lugar Especial", do diretor Uberto Pasolini, é baseado em uma história real.
Durante entrevista ao FilmInk, o diretor revelou que teve a ideia para o filmeapós ler um artigo de jornal que contava a história de um pai diagnosticado com uma doença terminal. Solteiro e sem apoio, ele precisou encontrar um lar adotivo para seu filho, que tinha apenas quatro anos.
No filme, os nomes das figuras reais foram modificados, no entanto, Pasolini disse que a mãe da criança abandonou a família, fazendo com o que o pai se dedicasse por completo a criação do filho.
"É muito comovente. É muito poderoso. Tenho certeza de que ambos os pais se comportariam de maneira semelhante, mas este foi um exemplo concreto de amor paterno. E olhando para a fotografia dele, eu estava olhando nos olhos dele, ao longo de minha escrita em minha pesquisa, e então me tornei muito próximo de uma forma engraçada, sem nunca os ter conhecido", relembrou ele.
Semelhante ao que acontece com o personagem do longa, o pai queria encontrar uma família que fosse 'perfeita'.
"O pai tinha sido perfeito, era um pai maravilhoso. E então, ele se envolveu nessa escolha, e nessa busca de certa forma pela 'família perfeita'; é uma ocorrência muito, muito rara. Mas por ser ele o pai, os encontros entre potenciais adotantes e a criança, e o pai são muito mais intensos…", destacou Pasolini. "Para preencher isso, precisei conversar com muitas pessoas que estiveram lá, ou mesmo que estiveram envolvidas, para tentar adivinhar como essas reuniões poderiam realmente ter acontecido".
O diretor também passou a procurar assistentes sociais que se envolveram no caso em busca de mais informações, no entanto, por questões de privacidade, ele teve que se contentar apenas com a história apurada pelo jornal.
"(...) De certa forma, isso foi libertador porque me permitiu explorar coisas que talvez não tivessem acontecido especificamente com esse casal e incluir um pouco da minha experiência de paternidade, da minha experiência de ser pai", afirmou.
