O último golpe da Raposa
Primeira Guerra, Alpes. Ignorando ordens para parar, nas gélidas encostas do monte Matajur, na batalha de Caporetto, a Raposa, matreira, liderou seus homens pelo flanco do inimigo, surpreendendo-os. Foi o primeiro golpe da Raposa.
Segunda Guerra, França. Ignorando ordens para parar, a Raposa correu e atacou. Avançando por 30 quilômetros em terreno hostil, num lance fulminante, tomou uma estratégica ponte sobre o rio Sambre, mesmo com suas unidades no limite da gasolina e da munição. Foi outro golpe da Raposa.
Segunda Guerra, norte da África. Enquanto mandava seus tanques recuarem, atraindo os blindados britânicos, a Raposa, em mais uma de suas artimanhas, aguardava os inimigos com vários antitanques FlaK 88, devidamente escondidos. Foi mais um golpe da Raposa.
Segunda Guerra, Alemanha, próximo a Ulm. Acusado pela Gestapo de conspiração, a Raposa tinha duas alternativas: ou enfrentava a acusação de alta traição ou secretamente ingeria veneno, salvando seu nome e sua família.
Foi assim que a Raposa, para proteger sua prole, enganou toda a nação. Foi o último grande golpe da Raposa.