Relíquias no trem, a seda de Diana e os esconderijos de judeus
Mundo subterrâneo
Refugos domésticos de louças, cerâmicas e outros materiais dos séculos 18 e 19 foram encontrados nas obras de modernização da Linha Brás–Calmon Viana, na zona leste de São Paulo. Os vestígios estavam nas proximidades da igreja de São Miguel Paulista, um dos poucos edifícios remanescentes da colina onde jesuítas e índios ergueram há 400 anos a capela de São Miguel Arcanjo, primeiro nome da igreja. De acordo com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos, o sítio foi demarcado com postes de concreto e arame liso e com suas respectivas placas de sinalização, conforme determina a legislação.
O vestido de Diana
Vale tudo para ganhar dinheiro. Os estilistas ingleses David e Elizabeth Emanuel, que desenharam o vestido de noiva da princesa Diana, lançaram uma edição limitada do livro A Dress for Diana, em que contam a história do traje usado no casamento com o príncipe Charles, em 1981. Mil cópias serão vendidas com um bônus: um pedacinho do mesmo lote de seda usado para a confecção do vestido. Mas ter em casa esse “pedaço da história”, como definem os autores, sai caro – a edição custa 1000 libras (cerca de 3 800 reais).
Esconderijo de judeus
Será aberto em Berlim, em 2008, um museu que pretende homenagear pessoas que esconderam judeus durante a Segunda Guerra Mundial. O Silent Heroes (heróis silenciosos) terá apresentações multimídia e documentos da época para contar a história de salvadores e salvados. Cerca de 1 700 judeus sobreviveram na cidade e, segundo o historiador Johannes Tuchel, diretor do German Resistence Memorial Center e responsável pelo novo museu, 30 mil alemães moradores de Berlim esconderam judeus em suas casas ou escritórios, durante a guerra. A população total de Berlim, na época, era de 4 milhões de pessoas.