Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História

Pontos de vista sobre a batalha de Iwo Jima

Em dois filmes, o diretor Clint Eastwood mostra a batalha de Iwo Jima sob a perspectiva dos americanos e dos japoneses

Cíntia Cristina da Silva Publicado em 01/02/2007, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Aventuras na História - Arquivo Aventuras
Aventuras na História - Arquivo Aventuras

O dia era 19 de fevereiro de 1945. Cento e dez mil marines, os fuzileiros navais americanos, desembarcaram de 880 navios de guerra. A missão: tomar a ilha japonesa de Iwo Jima, uma ilha vulcânica no Pacífico, aparentemente sem importância, mas com papel estratégico. Ela abrigava duas pistas de vôo de onde partiam aviões japoneses. Do outro lado, 22 mil soldados japoneses estavam encarregados da resistência.

Após o desembarque, seguiram-se 35 dias de batalha sangrenta. Ao final do confronto, 6891 fuzileiros americanos acabaram mortos e 18070 feridos. Do lado japonês, sobraram 212 soldados vivos, que foram feitos prisioneiros. A história dessa carnificina é contada agora em duas versões: uma do ponto de vista americano, a outra, do japonês – ambas do ator e diretor Clint Eastwood.

Os dois lados

Uma fotografia e algumas cartas foram as fontes de inspiração

A invasão aliada

Em A Conquista da Honra, a guerra é o cenário da história de três dos seis soldados que levantaram a bandeira americana no topo do monte Suribachi em 23 de fevereiro: Ira Hayes, John “Doc” Bradley e René Gagnon. O filme mostra como uma fotografia – feita pelo fotógrafo Joe Rosenthal – foi capaz de despertar o espírito patriótico americano. Clint Eastwood retrata ainda a derrocada pessoal de Ira Hayes, soldado de origem indígena que terminou seus dias alcoólatra e sozinho. Mais do que um filme de guerra, A Conquista da Honra é um réquiem triste e pujante.

A resistência japonesa

Ao ser designado como o oficial responsável pela defesa de Iwo Jima, o general Tadamichi Kuribayashi sabia que ele e seus soldados não resistiriam muito tempo ao poderio de guerra americano. Durante os 35 dias da batalha, o general manteve uma correspondência regular com sua mulher Yoshie e seus três filhos. Letters from Iwo Jima (“Cartas de Iwo Jima” em tradução literal) foi baseado nessas cartas. Em uma delas, o general escreve: “A batalha está chegando ao fim. Ante a coragem dos oficiais e homens sob meu comando, até os deuses chorariam diante de tanta bravura”.