Novidades para os fãs de jogos: War Roma e tabuleiros de batalhas brasileiras.
Quem nunca jogou War com fervor e ódio que atire o primeiro dado. Uma das franquias de maior sucesso das prateleiras dos jogos de tabuleiro no Brasil completa 35 anos de vida e ganha mais uma versão: o War Império Romano. A novidade é uma das opções de jogos de tabuleiro disponíveis nas lojas para os fãs de games de história – que não precisam mais se restringir aos lançamentos feitos para computador.
O War original nasceu a partir do americano Risk, de 1959, e vende por aqui cerca de 120 mil exemplares por ano. A nova versão, no entanto, apesar do cenário bem diferente, não tem regras inovadoras. De novo, mesmo, apenas a estética. Aliás, bem mais interessante. O tabuleiro é uma representação livre do apogeu do Império Romano, no ano 140, quando dominava a Europa, parte da Ásia e da África.
A história do Brasil também é contemplada em alguns lançamentos da Riachuelo Games, como Batalha Naval do Riachuelo, disputa que aconteceu na bacia do rio da Prata entre militares brasileiros e paraguaios, que já está no mercado. A empresa prepara também o lançamento de Palmares para os próximos dias e de Batalha dos Guararapes para o fim do ano.
O embrião da Riachuelo surgiu quando quatro aficionados por jogos de batalhas resolveram fazer games para consumo próprio – mas tomaram gosto pela coisa. Em 1994, nascia o Mare Nostrum, um hit com 800 exemplares vendidos – pela internet, um joguinho custa cerca de 55 reais. Depois de estruturada, a Riachuelo conseguiu disponibilizar os jogos para download na internet. As batalhas da Segunda Guerra eram os temas principais. Mas a demanda por batalhas brasileiras tem crescido. Para os rapazes – um designer, um engenheiro, um fabricante de miniaturas, outro que trabalha com informática –, fazer um bom jogo significa conhecer detalhes do conflito: “Bolar o sistema do jogo é fácil. Difícil é a pesquisa visual. Temos que saber desde a geografia exata da batalha até como as tropas estavam vestidas”, diz um deles, Luiz Augusto Silva.