Busca
Facebook Aventuras na HistóriaTwitter Aventuras na HistóriaInstagram Aventuras na HistóriaYoutube Aventuras na HistóriaTiktok Aventuras na HistóriaSpotify Aventuras na História

Elizabeth II: A cara da coroa

Vida de Elizabeth II vira filme que revela bastidores da monarquia

Rodrigo Cavalcante Publicado em 06/02/2013, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Aventuras na História - Arquivo Aventuras
Aventuras na História - Arquivo Aventuras

Em 1936, o mundo se chocou quando o príncipe Edward VIII abdicou do trono inglês por amor. Como Wallis Simpson não poderia ser rainha por ter sido casada, ele trocou a coroa pela mulher, passando o título para o irmão George VI. Assim, selava também o futuro da sobrinha Elizabeth Alexandra Mary – que, com a morte do pai em fevereiro de 1952, tornou-se, aos 26 anos, Elizabeth II, rainha do Reino Unido da Grã-Bretanha (que engloba Inglaterra, País de Gales e Escócia) e Irlanda do Norte.

A vida de Elizabeth se tornou tema do filme A Rainha (2006), dirigido por Stephen Frears. A produção revela os bastidores da crise gerada pela morte da princesa Diana, em 1997, que resultou na queda de popularidade da monarquia. Em meio à comoção mundial, o comportamento de Elizabeth II foi considerado frio e distante.

No início de seu reinado a rainha era bem mais popular. Em um tempo em que o Império Britânico não era mais o mesmo, ofuscado pela ascensão dos Estados Unidos e da União Soviética, Elizabeth II rodou o mundo para resgatar o carisma da coroa. Em 1953, passou seis meses viajando pelos países da Commonwealth (união de nações que já pertenceram ao Reino Unido), o que a tornou a primeira monarca inglesa a pisar na Austrália e na Nova Zelândia. E ela não parou por aí, sendo também a primeira a visitar a América do Sul – nos 12 dias que passou no Brasil, em novembro de 1968, Elizabeth II inaugurou a nova sede do Masp (Museu de Arte de São Paulo) e foi ao Rio de Janeiro ver Pelé jogar no Maracanã.

Embora seja considerada aberta às inovações na monarquia – permitiu que a TV transmitisse cenas da vida doméstica da família real pela primeira vez, em 1970, e perdoou o divórcio da irmã, em 1978 –, os escândalos gerados pelo divórcio do seu filho Charles com a princesa Diana nas décadas seguintes foram demais para ela. Ainda assim, boa parte dos súditos torce para que a rainha permaneça no cargo por mais tempo. Como o próximo da lista é seu filho Charles, considerado bem mais insosso que a mãe, muitos ingleses preferem que a coroa seja transmitida diretamente para o neto William, filho de Diana.