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Como se contavam os anos antigamente?

Desde que começou a plantar, há 10 mil anos, o homem marca a passagem do tempo

Mário Araujo Publicado em 01/09/2006, às 00h00 - Atualizado em 23/10/2017, às 16h36

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Aventuras na História - Arquivo Aventuras
Aventuras na História - Arquivo Aventuras

Dez mil anos atrás, os primeiros agricultores da África e do Oriente Médio começaram a contar o tempo em função das mudanças das estações. E notaram que o movimento dos astros estava relacionado a isso. Os babilônios e os gregos ligaram o ciclo da Lua à contagem do tempo – aliás, os primeiros já dividiam seu dia em 24 horas no século 5 a.C. Só que, como as estações do ano têm relação com o movimento da Terra em torno do Sol (e não da Lua em torno da Terra), ocorria uma defasagem de cerca de dez dias. Por isso, eles adicionavam um mês extra ao calendário de vez em quando.

Os egípcios foram os primeiros a usar o Sol para medir o tempo, há 6 mil anos – o calendário deles, de 3750 a.C., é considerado o primeiro da humanidade, com 12 meses de 30 dias e 5 dias adicionais para adorar os deuses. Era o Nilo que os auxiliava. Quando o rio atingia seu volume máximo, os egípcios sabiam que era verão. E, percebendo que o Sol completa um ciclo de um verão a outro, contaram os dias entre as cheias para marcar quantos dias tinha o ano.

Em Roma, as datas eram imprecisas até a época do romano Júlio César (100 - 44 a.C.), que fez algumas modificações no calendário egípcio. O que usamos hoje é o gregoriano, similar ao juliano. Já em alguns países do Oriente, como na China, os anos eram marcados pelos reinados. O espaço de tempo era determinado pelo período que o imperador permanecia no trono.