Expressão é relativamente nova, mas já não faz sentido
Usada para descrever o momento em que conseguimos entender alguma coisa, “cair a ficha” pode soar natural para quem usou orelhão público até os anos 90. Mas, para as gerações acostumadas com celular, sua origem talvez não seja tão clara.
Os primeiros telefones públicos, da década de 1930, funcionavam com moedas de 400 réis. A instabilidade da moeda, porém, fez com que a Telebrás, em 1970, criasse fichas exclusivas para os orelhões. A tal ficha só caía após a ligação se completar e a conexão ser estabelecida. Está aí a origem da frase, embora não haja registro de quando ela foi usada pela primeira vez. A criação dos cartões telefônicos, em 1992, aposentou as fichas.