O B17 foi o mais importante bombardeiro aliado da Segunda Guerra Mundial. Tinha grande autonomia, boa capacidade para armazenar bombas e excelente precisão
Projetado inicialmente para defender o território americano, o B17 - Flying Fortress foi o mais importante bombardeiro dos aliados na Segunda Guerra Mundial. Ele inaugurou uma nova fase de bombardeios diurnos e teve papel central na destruição da máquina de guerra alemã. Para tanto, sofreu diversas alterações ao longo do conflito. De todas as versões, as mais eficientes são a F e a G, por causa da grande autonomia, da alta capacidade para armazenar bombas e da excelente precisão. Mesmo assim, sua tripulação sofria bastante com as condições impostas pelas missões. Frio intenso devido às altas altitudes e falta de espaço eram dois dos problemas mais comuns dos aviadores. Além disso, havia a constante tensão com os ataques de caças alemães e com o fogo das baterias antiaéreas, que causavam baixas consideráveis de aviões e tripulação. A eficiência do B17 também foi comprovada pelos nazistas. Muitos aviões capturados foram utilizados pelos alemães por serem mais adequados à função do que os bombardeiros da Luftwaffe.
Torre da Cauda
Contava com duas metralhadoras Browning M2 de calibre .50, com capacidade para 750 tiros por minuto, operadas por um atirador.
Torre inferior
Além de ser a mais perigosa por causa da localização, era também a mais desconfortável para seu ocupante, que ficava em posição de feto, deitado com os pés para cima. Tinha duas metralhadoras M2 calibre .50. (51 e 52)
Metralhadoras laterais
Eram duas M2 calibre .50, uma de cada lado da fuselagem, operadas por dois atiradores.
Metralhadora dorsal
Era uma M2 calibre .30, com capacidade para 1 200 tiros por minuto, usada pelo operador de rádio durante os ataques aéreos. (59)
Rádio
Era usado apenas em casos de emergência e ficava silencioso na maior parte do tempo, para não ser detectado pelo inimigo. (68)
Alojamento do bote salva-vidas
Para casos de pouso de emergência em alto-mar. (71)
Alojamento de bombas
O B17 comportava até 7 893 kg de bombas, que ficavam alojadas aqui, em racks verticais. (69 e 70)
Torre dorsal
Duas metralhadoras Browning M2 calibre .50 eram operadas pelo técnico do avião. (72 e 73)
Tanques de oxigênio
Eram importantes porque o avião não era pressurizado e os tripulantes precisavam de máscaras de oxigênio durante as missões. (92)
Piloto e co-piloto
Eram os únicos que não operavam metralhadoras. Ficavam em posições blindadas. (95 e 97)
Navegador
Traçava as rotas do avião e, durante os ataques inimigos, operava uma das duas metralhadoras M2 calibre .50, localizadas nas laterais do nariz. (101, 103 e 104).
Artilheiro
Localizava os alvos por meio de um sistema de mira Nordon e operava uma metralhadora M2 calibre .50, que ficava no nariz do avião. Essa ponta era feita em acrílico, material que possibilitava sua curvatura e dava mais segurança ao artilheiro que o vidro. (107, 108, 109, 110 e 111).
Pin ups
Desenhos de mulheres em poses sensuais eram comuns nos aviões da Segunda Guerra. Esse aqui ilustrou o mais famoso B17, chamado Memphis Belle. Seu nome foi uma homenagem do piloto a uma garota que havia conhecido na cidade de Memphis, antes de embarcar para a Inglaterra.
Motores
Quatro motores Radiais Wright R1820-97 (Cyclone), com intercooler de 1 200 HPs, levavam o avião a uma velocidade máxima de 475 km/h.
Torre dorsal
Duas metralhadoras Browning M2 calibre .50 eram operadas pelo técnico do avião. (72 e 73)
B-17 F - Ficha Técnica
Peso: 15 422 kg (vazio) 25 400 kg (carregado)
Altura: 5,85 m
Comprimento: 22,80 m
Envergadura: 31,60 m
Tripulantes: 8 a 10
Autonomia: 5000 km
Carga máxima de bombas: 7 893 kg
Carga normal em missões: 2 270 kg Velocidade máxima: 475 km/h
Velocidade de cruzeiro: 275 km/h