Análises em sua poderosa tumba revelaram peculiaridades sobre o faraó celebridade
Paola Churchill Publicado em 14/05/2020, às 11h07
Em 5 de novembro de 1922, os egiptólogos ingleses Howard Carter e Lorde Carnarvon fizeram uma das maiores descobertas históricas da humanidade: a tumba de Tutancâmon, no Vale dos Reis, no Egito.
Seu mausoléu foi encontrado praticamente intacto. O faraó, que morreu em 1323 a.C., com apenas 18 anos, levou consigo carros de guerra, perfumes, estátuas guardiãs, remos de barcos e mais de 700 itens que revelavam o cotidiano da realeza egípcia.
Desde aquele momento, sua vida, reinado e morte geraram a curiosidade de muitas pessoas ao redor do mundo.
O verdadeiro Faraó
Por estar extremamente preservado, foi possível realizar análises do material encontrado. O estudo de DNA mostrou que Tut, na verdade, era um garoto de saúde debilitada e com problemas ósseos, precisando inclusive de uma bengala para se locomover.
Com complicações nos pés, historiadores acreditam que a fragilidade do imperador foi consequência do relacionamento incestuoso de seus pais.
Durante um árduo estudo feito pela Journal of American Medical Association, foram examinadas a múmia do rei sol e de mais dez membros da realeza, que os historiadores acreditavam que poderiam ser parentes diretos do jovem, no entanto, apenas três das identidades conseguiram ser realmente reconhecidas.
A partir de amostras do DNA das ossadas, os cientistas conseguiram criar uma árvore genealógica de cinco gerações para o jovem faraó. Descobriram, por exemplo, que seu pai era Akhenaton, que ficou conhecido por tentar abolir o panteão no Egito Antigo e adorar apenas um deus.
A mãe de Tut é conhecida como a Jovem Dama, mas não teve sua identidade revelada ainda. A única coisa que os historiadores conseguiram desvendar é que ela era filha de Amenhotep III e Tiye, mesmos pais de Akhenaton, fazendo dela sua irmã e esposa.
O casamento entre parentes não era incomum entre a realeza egípcia da época, tanto que ao se tornar rei, Tut casou-se com sua meia-irmã, com apenas nove anos de idade.
A doença
Além de toda a fragilidade em sua saúde e a deformidade óssea, mais uma mazela assolava a vida do jovem governador: a malária.
Com a análise do DNA de Tut, os cientistas encontraram cepas do parasita da doença, indicando que ele foi atingido pela doença, que enfraqueceu ainda mais seu sistema imunológico.
Historiadores acreditam que essa foi a possível morte do jovem, com apenas 19 anos de idade. Tut teve uma fratura em sua coxa esquerda, supostamente após um acidente de carruagem. Como a ferida não conseguiu cicatrizar corretamente e ele já era um menino com a saúde debilitada, não resistiu a grave infecção.
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