A descoberta, ocorrida na República Tcheca, prova que o Holocausto Romani realmente aconteceu no país
André Nogueira Publicado em 30/09/2019, às 08h00
Arqueólogos desenterraram os túmulos de uma mulher e bebê romani em um sítio que foi campo de concentração na República Tcheca durante a Segunda Guerra. A descoberta prova que o local foi usado como prisão para ciganos na época.
O campo de Lety vem sendo um tema político recente no país, pois há uma disputa de narrativas sobre a colaboração checa com a ocupação nazista e sobre a procedência do campo em questão, que se diz não ter abarcado ciganos. Acredita-se que 1.300 ciganos teriam sido presos em Lety, tendo 327 mortos.
"Este é o primeiro local que pode ser vinculado ao Holocausto Romani", disse o arqueólogo Pavel Vařeka, da Universidade da Boêmia Ocidental, que lidera as escavações do Museu de Cultura Romani da República Tcheca.
Vařeka disse ao site de notícias Live Science que os túmulos foram examinados sem remoção de restos humanos, para honrar as práticas culturais romani e evitar perturbar os mortos: "Tínhamos um acordo com os parentes de que não haveria exumações, então os restos descansarão em paz onde foram enterrados", disse ele.
Descubra quem é a garotinha revoltada do "Xou da Xuxa"
Quando o Maníaco do Parque vai deixar a prisão?
Volta Priscila: Vitor Belfort diz que desaparecimento da irmã é um "enterro diário"
Restauração de templo egípcio revela inscrições antigas e cores originais
Composição desconhecida de Mozart é descoberta em biblioteca na Alemanha
Suécia: Para evitar brincadeiras, crianças entrarão um ano mais cedo na escola