Os destroços do navio podem desaparecer no ano de 2030
Redação Publicado em 24/03/2022, às 10h03 - Atualizado em 14/04/2022, às 09h00
Um grupo de cientistas deverá realizar uma expedição para estudar as comunidades de micro-organismos que estão fazendo os destroços do navio Titanic, que afundou em 1912, desaparecerem.
Em breve, os pesquisadores irão coletar amostras submarinas para entender melhor a biodiversidade presente no local do naufrágio.
“Este é um dos estudos mais profundos e ambiciosos que realizamos. Essa parceria contribuirá para o crescente banco de dados que auxilia na compreensão dos oceanos profundos e do extraordinário espectro de espécies que desempenham papéis importantes nesses ecossistemas”, declarou Mehrdad Hajibabaei, especialista em genômica da biodiversidade e fundador da organização de genômica ambiental eDNAtec.
Os restos da embarcação, que foram localizados em 1985, estão a 3.800 metros de profundidade, em um ponto a cerca de 600 quilômetros ao sul de Newfoundland, no Canadá, conforme informações do portal History.
Desde que os destroços foram localizados, cientistas têm buscado preservá-los para promover estudos. No entanto, conforme apontam os especialistas, é possível que o navio desapareça por completo até o ano de 2030, em razão da ação de micróbios que se alimentam de metal em conjunto com a corrosão pelo sal marítimo e com as fortes correntes oceânicas.
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