Em “A Cabeça de Gumercindo Saraiva”, a jornada de um filho em busca da cabeça do pai, assassinado pelas forças do governo gaúcho
Letícia Yazbek Publicado em 25/10/2018, às 08h00
No fim do século 19, o sul do Brasil vivia a Revolução Federalista, conflito causado pela crise política gerada após a Proclamação da República. O grupo revolucionário formado pelos federalistas lutava para libertar o Rio Grande do Sul do governo de Júlio de Castilhos e garantir maior autonomia ao estado.
O quarto longa de ficção do escritor e cineasta Tabajara Ruas, A Cabeça de Gumercindo Saraiva, que estreia nos cinemas de todo o Brasil nesta quinta-feira, retrata um dos episódios mais marcantes da Revolução Federalista. Ele é baseado no livro homônimo, publicado por Ruas em 1997.
Em 10 de agosto de 1894, Gumercindo Saraiva, um dos líderes rebeldes (conhecidos como maragatos), foi assassinado pelos soldados governistas, conhecidos como chimangos. Decapitado, teve a cabeça enviada a Júlio de Castilhos.
Ao se basear nas diferentes versões da história que permeiam o imaginário popular gaúcho, Tabajara Ruas teve a liberdade de recriar o episódio e contar sua própria narrativa. Nela, o filho de Gumercindo, Francisco Saraiva (Leonardo Machado), parte em uma longa jornada com o objetivo de resgatar a cabeça do pai, em posse do major Ramiro de Oliveira (Murilo Rosa), encarregado de levá-la ao governador.
A Cabeça de Gumercindo Saraiva, direção de Tabajara Ruas, 94 min, Brasil, estreia 25/10
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