A rajada muito rápida se originou a "apenas" 30 mil anos-luz de distância — a maioria desses sinais costuma estar a milhões de anos-luz
Vanessa Centamori Publicado em 10/08/2020, às 15h50
Um sinal do espaço, vindo de uma estrela morta do outro lado da Via Láctea, foi detectado em 28 de abril de 2020 por observatórios do mundo todo, desaparendo em apenas meio segundo. Trata-se de uma Explosão Rápida de Rádio (da sigla em inglês, Fast Radio Burst, FRB) — a mais próxima da qual se tem registro.
A descoberta foi publicada recentemente no jornal científico The Astrophysical Journal Letters. Acredita-se que explosão veio de uma estrela de nêutrons conhecida, que está a cerca de 30 mil anos-luz da Terra, na constelação Vulpecula.
Curiosamente, a maioria dos sinais do tipo estão bem mais distantes, a geralmente milhões de anos-luz. No caso dessa rajada especifica, ela foi emitida mais próxima, porém, é um fenômeno de um passado remoto: foi lançado há trinta mil anos.
O sinal veio de uma estrela morta que entra na classe do magnetar, corpos batizados por seu campo magnético incrivelmente poderoso e que são capazes de liberar quantidades intensas de energia. Isso tudo muito depois de a própria estrela ter morrido.
"Nunca vimos uma explosão de ondas de rádio, semelhante a uma explosão rápida de rádio, de um magnetar antes", disse o principal autor do estudo, Sandro Mereghetti, do Instituto Nacional de Astrofísica de Milão, Itália, em um comunicado . "Esta é a primeira conexão observacional entre magnetares e rajadas de rádio rápidas."
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