O anúncio do transplante foi feito nesta quinta-feira, 9, por cirurgiões de Nova York, nos Estados Unidos
Redação Publicado em 09/11/2023, às 14h45
Nesta quinta-feira, 9, cirurgiões de Nova York, nos Estados Unidos, anunciaram o primeiro transplante de olho inteiro realizado em um ser humano. Anteriormente, era somente realizado pelos médicos o transplante da camada frontal do olho, a córnea.
Segundo a equipe cirúrgica da NYU Langone Health, desde a realização do procedimento cirúrgico, há seis meses, o olho enxertado apresentou sinais positivos de saúde, como o bom funcionamento dos vasos sanguíneos.
A cirurgia aconteceu durante um transplante facial no paciente Aaron James, de 46 anos, submetido ao procedimento após ter o lado esquerdo de seu rosto destruído por um acidente elétrico de alta tensão em seu local de trabalho.
Segundo repercutiu o portal de notícias do G1 com informações da REUTERS, o líder da equipe que fez o procedimento, Eduardo Rodriguez, comentou:
O simples fato de termos transplantado um olho é um grande avanço, algo que foi pensado durante séculos, mas nunca foi realizado”.
Vale destacar que, a princípio, os médicos tinham a intenção de incluir o globo ocular como parte do transplante facial por razões estéticas. Sobre isso, Eduardo disse: “Se ocorresse alguma forma de restauração da visão, seria maravilhoso, mas o objetivo era que realizássemos a operação técnica e que o globo ocular sobrevivesse”.
James estava ciente da possibilidade de não recuperar a visão em seu olho esquerdo, o transplantado, mas mesmo assim se submeteu ao procedimento. Na ocasião, Aaron relatou:
Eu disse a eles: 'mesmo que eu não consiga ver... talvez pelo menos todos vocês possam aprender algo para ajudar a próxima pessoa'. É assim que você começa. Espero que isso abra um novo caminho”.
Mesmo assim, o líder da equipe que realizou o procedimento não descarta a possibilidade dele voltar a enxergar.
No momento, o olho transplantado ainda não se comunica, através do nervo óptico, com o cérebro. Apesar disso, as equipes estão trabalhando para desenvolver maneiras de conectar as redes de nervos no cérebro a olhos sem visão por meio da inserção de elétrodos.
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