O ex-vereador está preso, réu no processo que investiga a morte do menino Henry Borel
Redação Publicado em 10/11/2021, às 09h15
Na tarde da última terça-feira, 9, foi informado que o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) negou por unanimidade o pedido de habeas corpus realizado pela defesa de Dr. Jairinho.
O ex-vereador carioca está preso desde abril e é réu no processo que investiga a morte do menino Henry Borel, de quatro anos de idade. A mãe do garoto, Monique Medeiros, também está presa por envolvimento no mesmo caso.
De acordo com informações publicadas pelo portal de notícias UOL, os desembargadores de 7ª Câmara Criminal do TJRJ decidiram manter Jairinho em prisão preventiva. A decisão foi baseada no argumento de que o ex-vereador teria tentado coagir testemunhas do caso.
De qualquer forma, o pedido do habeas corpus abalou outras famílias que também perderam crianças em crimes semelhantes.
Segundo revelado na reportagem, após saberem da tentativa, familiares do menino Bernardo Boldrini, morto aos 11 anos em 2014, entraram em contato com o pai de Henry, Leniel, para demonstrar solidariedade.
No domingo de 7 de março de 2021, o engenheiro Leniel Borel deixou seu filho Henry na casa da mãe do garoto, sua ex-esposa Monique. Segundo a mulher, via UOL, o menino teria chegado cansado, pedindo para dormir na cama que ela dividia com Jairinho.
Por volta das 3h30 da madrugada, o casal foi verificar o pequeno e acabou encontrando Henry no chão, já desacordado. Monique e o vereador levaram o garoto às pressas para o hospital, enquanto avisavam Leniel que, desconfiado, abriu um Boletim de Ocorrência.
O caso começou a ser investigado no mesmo dia e, até hoje, a polícia já ouviu cerca de 18 testemunhas. Tendo em vista que a morte do garoto foi causada por “hemorragia interna e laceração hepática [danos no fígado] causada por uma ação contundente”, os oficiais já reuniram provas o suficiente para descartar a hipótese de um acidente, segundo o G1.
Dr. Jairinho e Monique Medeiros foram indiciados por homicídio duplamente qualificado, como agravamento de tortura e recursos que dificultaram que o garoto se defendesse.
Em outubro aconteceu a primeira audiência sobre o caso. A continuação da audiência de instrução e do julgamento continuará em dezembro.
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