O grande trabalho aconteceu durante o projeto de restauração do templo de Esna
Daniela Bazi Publicado em 14/11/2020, às 11h39
A equipe de pesquisa do Instituto de Estudos do Antigo Oriente Próximo da Universidade de Tübingen, da Alemanha, em parceria com o Ministério do Turismo e Antiguidades do Egito, divulgou ontem, 13, a recuperação de inscrições com mais de 2 mil anos de idade do templo de Esna, que está em restauração desde 2018.
Comandada pelo egiptólogo Professor Christian Leitz, a pesquisa revelou às cores originais das inscrições, que mostram de maneira inédita os nomes egípcios dados as constelações.
Estes textos passaram a ser considerados os mais recentes encontrados em grande estado de conservação e que contam um pouco mais sobre os cultos realizados no local, e as ideias relacionadas a religião na época.
Segundo Leitz, “Esses hieróglifos eram frequentemente esculpidos de forma muito grosseira, os detalhes eram aplicados apenas pintando-os em cores. Isso significa que apenas versões preliminares das inscrições foram pesquisadas. Só agora temos uma imagem da versão final”.
“Eles não foram detectados anteriormente sob a fuligem e agora estão sendo expostos peça por peça. Aqui encontramos, por exemplo, os nomes de antigas constelações egípcias, que antes eram completamente desconhecidas", completou o egiptólogo.
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